Das mais de 1,5 milhão de famílias que precisavam fazer, no ano passado,
a atualização dos seus dados no Cadastro Único para Programas Sociais
do Governo Federal, 434.556 não participaram do processo, o que
representa 28,4% do público. Essas famílias tiveram o benefício do Bolsa
Família bloqueado no mês de fevereiro e têm até o final do mês para que
o responsável, que é o titular do cartão de saque, procure um posto de
atendimento do programa em sua cidade e evitar o cancelamento do
benefício.
Após regularizar a situação, elas voltarão a receber o benefício normalmente a partir do mês de
março. As famílias receberam avisos nos extratos
bancários de pagamento, ao tentarem sacar o benefício em fevereiro, com
orientações para procurar a gestão municipal. Se a família já tiver
feito a atualização após 18 de janeiro, ela não precisa fazer mais nada e
voltará a receber o benefício normalmente a partir de março, inclusive a
parcela bloqueada em fevereiro.
Todo ano, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)
identifica e informa às prefeituras as famílias que estão com
informações desatualizadas há mais de dois anos. A atualização cadastral
é um dos mecanismos de controle do Bolsa Família.
Segundo o diretor do Departamento de Benefícios do MDS, Walter Emura,
qualquer alteração – como mudança de endereço ou de renda, localização
da escola dos filhos para acompanhamento da frequência escolar ou
composição familiar – deve ser comunicada à gestão municipal. “O
cadastro atualizado significa nós podermos pagar corretamente as
famílias beneficiadas. A atualização cadastral é de fundamental
importância para manutenção da comunicação com os beneficiários.”
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