Dilma, o PT e as pesquisas
Publicado em 29-Mar-2010
Não há dúvidas de que as eleições desse 2010 serão...
Não há dúvidas de que as eleições desse 2010 serão disputadas palmo a palmo e não serão fáceis. É preciso levar ao pé da letra o ditado de que não se pode, em momento algum, ter salto alto. Não podemos adotar a posição dos tucanos e demos que consideravam a eleição de 2006 ganha e sofreram uma derrota eleitoral, política e ideológica - ou programática se preferem.
As eleições desse ano dependem em grande parte do PT, o maior partido da coalizão e legenda do presidente Lula e da candidata Dilma Rousseff, a mais votada para a Câmara dos Deputados em 2002 e 2006.
Os índices de aprovação do presidente e de seu governo; o crescimento da economia, do emprego e da renda, do bem estar das famílias do país nesse ano; a retomada da posição do Brasil de 8ª economia do mundo; e as alianças que vão se consolidando em nível nacional com praticamente todos partidos da base do governo - exceção do PTB, ainda que grande parte dos seus diretórios regionais apoie Dilma, e do PSB que pode ter candidatura própria - indicam que a petista receba o apoio de uma parcela importante dos eleitores.
Percentual da candidata de Lula é uma grande vitória
As pesquisas têm refletido esse quadro político e os 27% ou 30% de votos conquistados por Dilma já são uma grande vitória. Nossa candidata não tem rejeição acima dos adversários, ainda tem um baixo conhecimento entre os eleitores e nas pesquisas espontâneas do Datafolha tem 8% acima do principal candidato da oposição, José Serra - se somarmos os 12% que ela tem na espontânea com os 3% dos que votam no candidato do presidente e o 1% que vota no candidato do PT.
Na pesquisa divulgada nesse fim de semana, Dilma caiu 1% e Serra subiu 5%. O crescimento da candidatura dele se deu entre as mulheres, na região Sul e no eleitorado de baixa renda, exatamente onde Dilma tem muito espaço para crescer, pelo apoio ao presidente Lula e o desconhecimento por parte desse segmento de que ela é candidata à Presidência.
Como a espontânea expressa um crescimento de Dilma que não ocorre na estimulada, é preciso esperar outras pesquisas. No mesmo Datafolha, vamos ver que há um ano Dilma tinha 11% e agora tem 27%, e Serra tinha 41% e agora tem 36%, o que não demonstra uma tendência de queda de nossa candidata, mas sim de crescimento.
Foto: Rossana Lana
quarta-feira, 31 de março de 2010
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