Centro Diocesano abre as portas para dependentes químicos

quarta-feira, 21 de maio de 2014


Fonte: portalcentrooeste
A reunião para formação dos agentes foi neste final de semana (Foto: Divulgação/Rádio Divinópolis)
A reunião para formação dos agentes foi neste final de semana (Foto: Divulgação/Rádio Divinópolis)
Uma reunião, neste final de semana, entre membros da Pastoral da Sobriedade e representantes de todas as comunidades terapêuticas católicas de Divinópolis discutiu a criação de grupos de autoajuda na cidade, para amparar pessoas que sofrem com a dependência química e seus familiares.

O grupo começa a funcionar a partir de junho, todas as quartas-feiras à noite, no Centro Diocesano de Pastoral.

“Esse encontro foi uma iniciativa do nosso futuro Bispo José Carlos. Ele é muito empenhado nessa questão das drogas, usuários e co-dependentes. Ele viu na pastoral da sobriedade um caminho para abrir ainda mais as portas da igreja para essas pessoas excluídas, muitas vezes da própria igreja”, explicou a coordenadora diocesana da Pastoral da Sobriedade, Miriam Soares Souza.

Segundo Miriam, essa primeira etapa foi para fazer a formação de agentes da pastoral para atuar. Além do grupo de autoajuda, que estará de portas abertas a toda a cidade a partir do próximo mês, as instituições terapêuticas também estão sendo incentivadas a criarem outros grupos em suas comunidades.

“O grupo de autoajuda do Centro Diocesano é o primeiro a funcionar aqui em Divinópolis. Espero que em breve todas as paróquias tenham um grupo de autoajuda, para que a comunidade local encontre esse apoio, não só os dependentes, mas todas as pessoas envolvidas na dependência”, comentou a coordenadora.

As reuniões serão realizadas a partir de junho (Foto: Divulgação/Rádio Divinópolis)
As reuniões serão realizadas a partir de junho (Foto: Divulgação/Rádio Divinópolis)

O fundador da Missão Maria de Nazaré, Eduardo Rivelly, comentou sobre a importância desse projeto para a população.

“Será mais uma forma de ajudar, de acolher e apoiar, não apenas os dependentes químicos, mas também suas famílias. Tem sido algo muito positivo. É algo novo e necessário, porque o problema das drogas está aí, então é preciso uma intervenção da igreja para ajudar nessa problemática”.

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