Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) indica o enriquecimento dos alimentos como caminho fundamental para combater a desnutrição no mundo
27.06.2013 | Portal Brasil/ Embrapa

No momento em que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) indica o enriquecimento dos alimentos como caminho fundamental para combater a desnutrição no mundo, a primeira publicação com receitas à base de produtos biofortificados pode aumentar o nível nutricional da alimentação das crianças em idade escolar.
O presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro), Rafael Miranda, destacou a importância da pesquisa de biofortificação no combate à fome oculta, já que não é só a falta de alimentos que leva à desnutrição.
Iniciativa chega à zona rural
Em Itaguaí, Rio de Janeiro, crianças de três escolas rurais e quatro urbanas já recebem alimentos biofortificados. Da horta mantida nas três escolas da área rural, saem batata-doce, mandioca, feijão e abóbora mais ricos em zinco, ferro e pró-vitamina A para comporem os pratos servidos na merenda escolar. Alunos dos municípios de Rio das Ostras e de Pinheiral também receberão alimentos enriquecidos, já que suas prefeituras fecharam convênio para multiplicação dos materiais desenvolvidos pela pesquisa.
"Dessa forma, será possível que a população de baixa renda tenha acesso à alimentação com mais qualidade e mais nutritivas", ressalta a pesquisadora Marília Nutti, coordenadora do projeto BioFORT.
Alimentação enriquecida
Alguns alimentos estão sendo enriquecidos nutricionalmente para combater a desnutrição, principalmente na população mais pobre do Brasil. A Embrapa está desenvolvendo o feijão com o dobro de ferro, batata-doce alaranjada com muita vitamina A e o arroz polido com altos teores de zinco, conhecidos como alimentos biofortificados
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