A presidenta também destaca a contribuição de Chávez para o fortalecimento das relações multilaterais na região e diz que o venezuelano foi o responsável pela criação da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
Na nota, Dilma também reforçou o elogio à generosidade do presidente venezuelano e destacou a amizade entre os governos do Brasil e da Venezuela durante a gestão Chávez.
“O governo e o povo brasileiros perdem um grande amigo, cuja coragem, generosidade e calor humano irmanaram a Venezuela e o Brasil como nunca antes em nossas histórias. Hugo Chávez viverá na memória de venezuelanos, brasileiros e latino-americanos e será uma eterna referência para toda a América Latina”, diz o texto.
Chávez morreu hoje (5) em Caracas, aos 58 anos, vítima de complicações de um câncer na região pélvica. Em dezembro do ano passado, ele foi submetido a uma cirurgia em Havana. O anúncio da morte foi feito pelo vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão. Em outubro do ano passado, Chávez foi eleito para o quarto mandato consecutivo. Ele ficaria no poder até 2019.
Por causa da morte de Chávez, Dilma cancelou a viagem que faria à Argentina na próxima quinta-feira (7) e deverá comparecer ao velório do venezuelano. O governo da Venezuela ainda não divulgou detalhes sobre as últimas homenagens e o enterro de Cháve.
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