O Brasil é o país que mais realiza partos cesarianos em todo o
mundo: 44%. Se apenas a rede privada for considerada, essa taxa chega a
80%, segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e
do Ministério da Saúde. O ideal, recomendado pela Organização Mundial
da Saúde (OMS), é que as cirurgias correspondam até 15% dos partos. Há,
atualmente, um grupo de mães que desejam mais do que a estrutura de um
hospital privado para o nascimento dos filhos. A preferência é pelo
suporte emocional, sem cirurgias, de um parto humanizado, como é
chamado. Mas, para quem deseja esse método, os conselhos de medicina
recomendam que ele seja feito no ambiente hospitalar, e não em domicílio
ou casas de partos.
Divergência – As casas de parto são uma proposta do SUS (Sistema
Único de Saúde) para humanização da assistência ao nascimento, com a
intenção de diminuir o número de cesáreas, de medicações e intervenções
cirúrgicas, dando mais autonomia à mãe. O Conselho Federal de Medicina
(CFM) recomenda aos médicos que apenas atuem em partos feitos em
hospitais. Segundo a entidade, as casas de partos não têm médico, não
têm obstetra, anestesista nem pediatra, o que não assegura o parto em
caso de uma intercorrência durante o procedimento, e por isso é
arriscado para a mãe e para o bebê.
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