ONU publica resultados parciais de consultas sobre agenda de desenvolvimento pós-2015

segunda-feira, 15 de julho de 2013


Emprego, corrupção e proteção social estão entre as prioridades para o mundo após o fim do prazo das metas do milênio, em 2015. No Brasil jovens selecionaram a segurança pública e redução da violência como um dos focos. No total, já participaram de consul

12.07.2013 | ONU/ Foto: ONU/Juliana Wenceslau
ONU publica resultados parciais de consultas sobre agenda de desenvolvimento pós-2015 A ONU divulgou esta semana o documento "Inicia a Conversação Global, Pontos de Vista Para Uma Nova Agenda de Desenvolvimento", publicado em março, com os primeiros resultados das consultas nacionais e temáticas sobre a agenda de desenvolvimento no pós-2015, inspiradas, segundo a ONU, no poder de mobilização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
As consultas nacionais e temáticas começaram em setembro de 2012 e já alcançaram, até a publicação do estudo, 200 mil pessoas em 83 países. No entanto, para este relatório preliminar, contribuíram 130 mil pessoas de 36 países.
Em relação às consultas para o pós-2015, a ONU lembrou que foram divididas em nacionais, realizadas por equipes nos países e sob a liderança do coordenador local da ONU, e temáticas, baseadas em 11 temas: conflito, violência e desastres; educação; energia; sustentabilidade ambiental; combate à fome e à desnutrição; governança; crescimento e emprego; saúde; combate às desigualdades; dinâmica populacional e água.
A pesquisa temática foi realizada pelo Grupo de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDG, na sigla em inglês) junto a outras agências da organização. Além disso, a ONU realiza suas consultas no Facebook, em fóruns em diferentes países ou pela plataforma "Meu Mundo". Em todas as plataformas, cerca de 645 mil pessoas de 194 países já participaram.
Segundo a ONU, as consultas reiteram que os temas do ODM ainda ressoam como os pilares fundamentais para o desenvolvimento humano. A redução da pobreza, o acesso à educação de qualidade, saúde, água e saneamento e a igualdade de gênero ainda são importantes em suas agendas, além da necessidade de reduzir a fome e a desnutrição, abordar diferentes formas de desigualdade e garantir a sustentabilidade ambiental e parcerias a nível nacional e internacional.
Este resultado não é único para países de baixa renda ou de um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo. De acordo com o relatório, há uma forte convicção de que muitos objetivos básicos de desenvolvimento - sobretudo a igualdade de gênero, mortalidade infantil e materna, além do acesso a água e saneamento - continuam a ser importantes, mesmo em países de renda média, incluindo Albânia, Colômbia, Índia, Jordânia, Peru e Sérvia, entre outros.

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