Brinquedos sustentáveis para ensinar educação ambiental

quinta-feira, 11 de abril de 2013


Essa metodologia permite que crianças realizem pesquisas, uma vez que ao longo do processo de criação dos brinquedos se deparem, naturalmente, com dúvidas e perguntas.


Brinquedos sustentáveis para ensinar educação ambiental
Duas amigas - uma brasileira e uma chilena - começaram a perceber a infinidade de brinquedos que poderiam criar usando o lixo que encontravam em São Paulo. A inquietação deu vida ao TooDo Eco, uma startup que desenvolve uma metodologia de educação ambiental na qual as crianças montam brinquedos feitos com materiais reaproveitáveis para estimular aspectos como hábitos sustentáveis, curiosidade, trabalho em equipe, aprendizagem na prática. Tudo de forma multidisciplinar, passando por conteúdos que vão desde a origem dos materiais, noções básicas sobre movimento até geometria. Depois de realizar algumas oficinas em colégios do Chile e São Paulo, agora as amigas querem expandir a iniciativa. Para isso, desenvolveram o projeto piloto Mãos Criativas, Cabeça Inteligente, que pretende adotar a metodologia com alunos do 4o, 5o e 6o ano do ensino fundamental de três escolas públicas da capital. A iniciativa, inclusive, está inscrita na plataforma de financiamento coletivo Catarse.
"Estamos levando a metodologia para escolas democráticas, já que nelas as crianças têm autonomia e compartilham processos de aprendizado por meio de projetos baseados em forma multidisciplinar", afirma a chilena Daniela del Campo Munnich, cofundadora da TooDo Eco, que é também uma das oito selecionadas dentre mais de 70 inscritos para fazer um pitch e apresentar seus negócios durante a sessão Debate entre Empreendedores, Investidores e Especialistas no Transformar 2013 (veja a lista das vencedoras). O evento, realizado pelo Inspirare e Porvir, em parceria com a Fundação Lemann, acontece no dia 4 de abril em São Paulo, e pretende oferecer novas referências e apoiar a sociedade brasileira a continuar avançando no esforço de trazer a educação do país para o século 21.
Nessas escolas, Daniela - ao lado da cofundadora e artista plástica paulista Naná Lavander - se junta aos professores para ensinar os alunos a construir os brinquedos - feitos de garrafas PET, tampinhas, CDs, papéis, papelão, palitos de dente, tubos de caneta, entre outros - e trabalhar conteúdos como a geração de lixo, força centrífuga, geometria, a história da roda, entre outros. Duas das três escolas já foram escolhidas para realizar o projeto, que vai durar quatro meses: o Projeto Âncora, em Cotia, e a escola municipal Amorim Lima, no Butantã, zona oeste de SP. A terceira ainda está sendo selecionada.
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