A medida, segundo Maria Clara, serve para evitar constrangimentos e reduzir preconceitos. “Imagine uma pessoa que é uma mulher socialmente, que se coloque enquanto mulher, ser chamada por um nome masculino. Isso é muito ruim. Hoje, com a identificação do nome social, o que a gente procura é que as pessoas sejam chamadas pelo nome com que elas se identificam. Com isso reduzimos preconceitos e discriminação e fortalecemos essa população, que muitas vezes é discriminada”, ressaltou. “Nome tem a ver com cidadania, como a gente se coloca na sociedade. Então isso contribui também para que a gente vá, aos poucos, modificando a sociedade em que vivemos”, completou.
Segundo a secretaria, cerca de 1,5 mil usuários do cartão do SUS, que estão cadastrados no Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento DST-Aids de São Paulo, deverão se beneficiar imediatamente da medida. Em breve, o atendimento se estenderá para as demais unidades de saúde. A emissão do cartão é instantânea, informou a secretaria. Para solicitar o serviço, basta comparecer ao CRT, portando um documento de identificação e informar o nome social para ser incluído no cartão.
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