Financiamento estudantil tem alta de 140% em 2012

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

                 

     
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) superou a marca de 368 mil contratos firmados em 2012, o que representa aumento de 140% em relação ao total do ano anterior, segundo informou o Ministério da Educação (MEC), na segunda-feira (4). Em números absolutos, foram 215 mil contratos a mais do que os 153 mil registrados em 2011. O aumento na procura pelo financiamento estudantil do governo federal ocorreu em todas as unidades da Federação. Em São Paulo, foram firmados 98,7 mil contratos em 2012, com aumento aproximado de 255% em relação aos 27,7 mil registrados no ano anterior. O estado foi o que mais teve contratos no ano passado, seguido de Minas Gerais (45,8 mil), Bahia (23,9 mil) e Rio de Janeiro (20,8 mil).

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) passou a ser o agente operador do Fies em 2010. Na época, foram estabelecidas novas regras, que impulsionaram a procura pelo financiamento estudantil, como a redução dos juros para 3,4% ao ano e o aumento do prazo de carência (18 meses) e de amortização (três vezes o período financiado, acrescido de 12 meses). Naquele ano, também, o pedido de financiamento passou a ser feito em qualquer período do ano. Em 2010, foram firmados 75,9 mil contratos. Em 2011, o número saltou para 153,5 mil até chegar, em 2012, a 368,8 mil. Do total de 598,3 mil contratos firmados entre 2010 e 2012, o curso mais procurado é o de direito, com 94 mil contratos, seguido de administração (50 mil), enfermagem (47 mil) e engenharia civil (37 mil).

Candidatos - Podem requerer o financiamento os estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) oferecidos por instituições participantes do Fies. Os candidatos ao benefício devem ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O programa financia de 50% a 100% dos encargos educacionais, de acordo com a renda familiar mensal bruta e com o comprometimento dessa renda com os custos da mensalidade. Apenas estudantes com renda familiar mensal bruta de no máximo 20 salários mínimos podem requerer o financiamento.

BNDES e Ancine lançam linha de R$ 146 milhões para cinemas - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) lançaram na quinta-feira (31), uma nova linha de R$ 146 milhões para financiar a digitalização das salas de cinema brasileiras. Como parte do Programa Cinema Perto de Você (PCPV), que opera com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), a meta do Ministério da Cultura é apoiar 1,4 mil salas em 18 meses.

Os recursos serão repassados por meio de empresas integradoras, que deverão reunir mais de 250 salas - 20% delas devem ser pequenos exibidores. A digitalização viabilizará a inserção de salas de menor porte no circuito comercial de lançamentos, aumentando sua competitividade e viabilidade econômica. Para reduzir o custo final para os pequenos exibidores, o Comitê Gestor do FSA autorizou a dotação de R$ 6 milhões não reembolsáveis (equivalente a R$ 15 mil por sala), que serão abatidos do fluxo de pagamentos dos exibidores com até quatro salas.
Fonte: Alexandro Auler/Assessoria MEC

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