Uma pesquisa divulgada pela empresa de segurança digital
McAfee nesta segunda-feira aponta que um terço dos pais de adolescentes
não têm tempo de verificar o que seus filhos fazem na internet. A
pesquisa também aponta que os jovens sabem disso: 57% concordam que seus
pais não sabem o que fazem online, e 47% admitem que não contam tudo o
que veem na rede. Dos 401 adolescentes de 13 a 17 entrevistados online,
quase metade admite que os pais não aprovaria algumas coisas que fazem
online e 45% afirmaram que mudariam os comportamentos na internet se
soubessem que estão sendo monitorados. Mas, segundo 48% dos pais, não
seria possível acompanhar o que seus filhos fazem, uma vez que os mais
novos têm mais conhecimento de tecnologia.
Além do conhecimento da ferramenta, o estudo aponta também o fato do tempo disponível. Um total de 33% dos jovens afirmam que passam de quatro a seis horas por dia conectados, enquanto 36% dos pais estimam em três horas o período online. "Por mais ativos que os pais sejam na Web, o tempo que eles têm disponível para monitorar as atividades dos jovens nunca será suficiente", afirma Lucas Pestalozzi, diretor da TNS, empresa contratada para executar a pesquisa. O estudo, realizado entre junho e agosto deste ano com pais e filhos de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Salvador, ainda aponta que 65% das mães estão nas redes sociais com o objetivo de acompanhar a vida dos filhos. O dado se soma ao percentual de pais preocupados com a quantidade de informações que seus descendentes compartilham online: mais da metade dos progenitores não acha seguro participar de redes sociais, justamente porque os adolescentes compartilham fotos pessoais, nome da escola e até endereço da casa.
Segundo 75% dos pais, o diálogo é a ferramenta utilizada pra explicar aos jovens o que devem fazer para se manterem seguros na internet. Apenas 24% dos entrevistados utilizam programas para monitorar o que os filhos fazem online. Além das informações pessoais, os jovens também têm outras atitudes perigosas. A pesquisa indica que 28% das meninas já passaram de um bate-papo público para uma conversa privada com desconhecidos, número que chega a 45% no caso dos meninos. Além disso, 27% dos garotos afirmam que já acessaram vídeos que seus pais não aprovariam, e 33% dos adolescentes dizem que viram conteúdos sexuais online que os deixaram desconfortáveis. O bullying completa a lista de situações a que os menores estão expostos na rede. Dos entrevistados que passaram por essa situação, apenas 30% contaram aos pais, e 27% simplesmente não tomaram nenhuma medida contra as ações.
Fonte: Correio do Estado
Além do conhecimento da ferramenta, o estudo aponta também o fato do tempo disponível. Um total de 33% dos jovens afirmam que passam de quatro a seis horas por dia conectados, enquanto 36% dos pais estimam em três horas o período online. "Por mais ativos que os pais sejam na Web, o tempo que eles têm disponível para monitorar as atividades dos jovens nunca será suficiente", afirma Lucas Pestalozzi, diretor da TNS, empresa contratada para executar a pesquisa. O estudo, realizado entre junho e agosto deste ano com pais e filhos de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Salvador, ainda aponta que 65% das mães estão nas redes sociais com o objetivo de acompanhar a vida dos filhos. O dado se soma ao percentual de pais preocupados com a quantidade de informações que seus descendentes compartilham online: mais da metade dos progenitores não acha seguro participar de redes sociais, justamente porque os adolescentes compartilham fotos pessoais, nome da escola e até endereço da casa.
Segundo 75% dos pais, o diálogo é a ferramenta utilizada pra explicar aos jovens o que devem fazer para se manterem seguros na internet. Apenas 24% dos entrevistados utilizam programas para monitorar o que os filhos fazem online. Além das informações pessoais, os jovens também têm outras atitudes perigosas. A pesquisa indica que 28% das meninas já passaram de um bate-papo público para uma conversa privada com desconhecidos, número que chega a 45% no caso dos meninos. Além disso, 27% dos garotos afirmam que já acessaram vídeos que seus pais não aprovariam, e 33% dos adolescentes dizem que viram conteúdos sexuais online que os deixaram desconfortáveis. O bullying completa a lista de situações a que os menores estão expostos na rede. Dos entrevistados que passaram por essa situação, apenas 30% contaram aos pais, e 27% simplesmente não tomaram nenhuma medida contra as ações.
Fonte: Correio do Estado
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