Denuncia aponta Crise Saude em Divinopolis -MG

quinta-feira, 11 de março de 2010

Prezados, (denúncia para a imprensa)

Sou Cristina Franciscani, tenho 30 anos e resido na localidade do centro de Divinópolis.Estou indignada com o atendimento que minha filha Luma de Cássia, 10 anos, recebeu na madrugada de 10/03, no pronto socorro.Minha filha faz tratamento de bronquite e havia um tempo que não tinha crises, mas teve uma crise forte de madrugada e os remédios(bombinha)nao fizeram efeito, eu estava na casa de minha mãe.
Cheguei no pronto socorro e o local não havia nenhuma criança na espera para atendimento, a enfermeira fez o cadastro e foi chamar a médica.Minha filha estava com dispnéia forte e reclamava de dores fortes no peito.A enfermeira não deu os primeiros socorros que seria avaliar os batimentos cardíacos, não avaliou febre, simplesmente passou de um lado para o outro, falando que a parte dela havia feito, que era chamar a médica e que o resto não era problema dela.Não me contive em falar de voz alta e em choros que iria convocar a imprensa depois de 30 minutos, que seria mais que suficiente de minha filha piorar.
Sou formada como comissária de bordo e no curso aprendemos a importância da urgência em um atendimento nos casos de dispnéia. A falta de respiração suspende a oxigenação do sangue e sem sangue oxigenado o cérebro para de trabalhar, causando a morte cerebral.E sei de muitos casos de atendimento tardio.Minha revolta é saber que se faz tanta propaganda com o governo de Minas Gerais,e Divinópolis uma cidade que abrange tantas cidades vizinhas, tem um atendimento destes.Acredito que uma maior fiscalização e mudança do quadro de funciónários, não sei se resolveria, mas deve existir ainda pessoas interessadas em realizar um trabalho mais humano, com mais prazer.O salário pode ser pouco, mas não justifica uma equipe mal treinada como aquela.O porteiro jogando paciência no computador, o vigia e os demais funcionários rindo do meu desespero.
No final, acabei voltando com minha filha para casa e rezando para que conseguisse chegar em casa e dar um medicamento por conta própria, dos que ela ja tinha costume.Pois a respiração ficava cada vez menor e ela já estava ficando zonza e nada de atendimento.Morei no interior de São Paulo e posso dizer que o atendimento de urgência é realmente de urgência.
Aqui em Divinópolis, acredito que a urgência deve ser quando o paciente já chega em estado de coma...
Deixo aqui meu relato, esperando que haja uma posição da secretaria da saúde ou órgão responsável.
Hoje foi a minha filha, que foi medicada por mim e esperou amanhacer para ir a um médico, amanhã pode ser outra criança, que pode não ter a mesma sorte de morar perto ou não ter medicamento de urgência.
Precisamos mudar isto!
E obrigada por ouvir meu desabafo!
Cristina Franciscani
Cristina Franciscani

ASVEN – Assistente de Vendas

GERED – Unidade Regional Minas

Agência 0113 – Divinópolis/M.G

(37) 36903565-(37)99514600

PAR CORRETORA DE SEGUROS – A CORRETORA DO PESSOAL DA CAIXA
www.parcorretora.com.br

1 comentários:

Anônimo disse...

Sim é muito legal, abrir esses espaços ao cidadão e invejamos a sua iniciativa, e minha indiganação vai para a cupula dos politicos de alto escalão do estado de Minas Gerais,que são ( Deputados, coordenadores de saúde e o prórpio governo) porque investir tanto em um município do Médio Mucuri, enquanto os outros passam pela mesma crise na saúde em relação a sua manutenção, não demora muito e os Hospitais de Machacalis e Pavão fecharão suas portas por falta de visão, sendo descapricho dos gestores Estaduais que ali manifestam apoio somente aqueles que não contrariam suas politicas..... mas se é isso que eles querem, fazer o que? o poder são deles...... e o problema é nosso...como sempre dizem!!!!!

Agradecemos,
Moradores e pacientes do Médio Mucuri.