sábado, 9 de janeiro de 2010

PSDB mineiro sumiu


Decisão do governador Aécio Neves em concorrer ao Senado, somado à inexistência de quadros, transformam PSDB mineiro em partido nanico

























A atual situação da política mineira repete o ocorrido no período do governo de Milton Campos na década de 40, que só conseguiu se eleger devido à dissidência ocorrida no PSD que o apoiou. Tudo devido à imposição do nome de Bias Fortes para concorrer com Wenceslau Brás.

Conforme entrevista de Pio Canedo concedida à Ligia Maria Leite Pereira e Otavio Soares Dulci, da Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Centro de Estudos Mineiros em 1992.

O partido que atualmente ocupa o Palácio da Liberdade por dois mandatos e elegeu uma significativa bancada de deputados na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados não dispõe de base suficiente para repetir o cenário atual, mantendo o mesmo número de parlamentares eleitos.

Destaque-se que a maioria conseguida na Assembleia Legislativa de Minas Gerais foi fruto de uma negociação pouco ortodoxa.

Os interesses que fundamentaram a candidatura de Aécio Neves por dois mandatos são impossíveis de serem repetidos por Anastasia.

As bases do atual governo no interior, montadas pelo “articulador político” Danilo de Castro, estão espalhadas por partidos que vão do PT ao PSDB.

Legendas que no plenário da Assembleia, sem a fiscalização e conhecimento da população se compõem, jamais o farão em público em eleições, principalmente se tiverem candidatos majoritários com possibilidade de vitória como é o caso do PT e PMDB.

A previsão mais otimista a respeito do resultado das eleições de 2010, para composição da Casa Legislativa estadual é de que o PSDB, que hoje tem uma bancada de 15 deputados, será reduzido para, no máximo, seis deputados. Isso dependendo do coeficiente eleitoral e da aliança partidária que será celebrada.

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